Na edição #95 da Guru Talks que foi ao ar no dia 14/08/2025, nosso CEO André Cruz mostrou como a liderança humanizada, a confiança no trabalho remoto e o respeito à vida pessoal dos colaboradores eram os pilares para construir equipes fortes e motivadas. Tanto André quanto Flávia Golveia reforçaram que o verdadeiro líder não controlava pelo medo, mas inspirava pelo exemplo.
- 1. A importância da cultura organizacional
- 2. Liderança humanizada e novo modelo de gestão
- 3. Apresentação da convidada Flávia Golveia
- 4. Como Flávia iniciou sua trajetória na liderança
- 5. Desafios das empresas portuguesas e o modelo familiar
- 6. Quebrando o ciclo da liderança autoritária
- 7. Autoridade com equilíbrio e confiança
- 8. Crítica aos ambientes infantis de trabalho
- 9. Coerência e respeito ao tempo livre dos colaboradores
- 10. Confiança no trabalho remoto
- 11. O papel do treinamento e acompanhamento
- 12. O valor dos mentores dentro da empresa
- 13.Psicologia organizacional e apoio ao time
A importância da cultura organizacional
[02:14] André relembrou que o crescimento da Guru não foi fruto de genialidade individual, mas sim da construção de uma equipe sólida ao longo de oito anos, hoje formada por quase 60 colaboradores entre Brasil e Portugal. O diferencial sempre esteve em tratar todos da forma como gostariam de ter sido tratados.
Liderança humanizada e novo modelo de gestão
[03:43] Foram compartilhados exemplos práticos de situações difíceis, como o falecimento de familiares de colaboradores. Em todos os casos, a postura da empresa foi clara: a família vinha em primeiro lugar. Essa abordagem mostrou como a liderança humanizada gera confiança e fortalece o vínculo entre time e empresa.
Apresentação da convidada Flávia Golveia
[04:28] A convidada do episódio foi Flávia Golveia, especialista em liderança humanizada. Desde 2012, ela desenvolveu trabalhos voltados para ajudar líderes a compreender que o antigo modelo de comando e controle não era mais eficaz.
Como Flávia iniciou sua trajetória na liderança
[06:01] Flávia contou que sua trajetória começou na educação social, auxiliando pessoas a superarem dificuldades financeiras e familiares. Posteriormente, descobriu o coaching por acaso e decidiu se aprofundar na área, expandindo seus estudos para alta performance e psicologia aplicada ao esporte.
Desafios das empresas portuguesas e o modelo familiar
[08:16] Foi destacada a realidade de Portugal, onde cerca de 85% das empresas são familiares. Muitos líderes mantinham práticas antigas e autoritárias, o que tornava o processo de implementação da liderança humanizada ainda mais desafiador.
Quebrando o ciclo da liderança autoritária
[10:05] Flávia ressaltou que a mudança de mentalidade era lenta, mas cada vez mais presente graças às redes sociais, formações e literatura especializada. Segundo ela, líderes precisavam entender que o respeito e o cuidado com pessoas geravam mais resultados do que a antiga gestão baseada no medo.
Autoridade com equilíbrio e confiança
[13:05] A convidada explicou que a liderança moderna não eliminava a autoridade, mas equilibrava disciplina com abertura ao diálogo. O exemplo do líder tornava-se essencial: se ele queria pontualidade, comprometimento e inovação, deveria ser o primeiro a demonstrar esses valores.
Crítica aos ambientes infantis de trabalho
[16:28] André levantou críticas a empresas que criavam ambientes de trabalho infantis, com videogames, piscina de bolinhas e mesas de sinuca. Para ele, tais espaços infantilizavam o colaborador e não geravam produtividade real. A prioridade deveria ser: trabalhar no horário de trabalho e viver plenamente fora dele.
Coerência e respeito ao tempo livre dos colaboradores
[19:07] O debate destacou a importância da coerência entre discurso e prática. Empresas que valorizavam o bem-estar dos colaboradores precisavam respeitar seus horários, férias e vida pessoal. Essa era a base para gerar motivação e lealdade.
Confiança no trabalho remoto
[22:01] Desde 2021, a Guru operava 100% no modelo remoto. Isso exigiu a construção de um sistema baseado em confiança e entregas, já que não havia como monitorar presencialmente. O time aprendeu a valorizar resultados e responsabilidade individual.
O papel do treinamento e acompanhamento
[25:01] Flávia destacou que muitos talentos se perdiam porque não recebiam treinamento e acompanhamento adequados. O processo de integração deveria incluir instrução, prática e supervisão contínua. A Guru aplicava um modelo de seis meses de experiência, que reduzia a pressão e facilitava a adaptação.
O valor dos mentores dentro da empresa
[29:30] Foi reforçada a importância de contar com mentores ou colaboradores experientes que ajudassem os recém-chegados a se adaptarem. Esse acompanhamento era essencial para que o time tivesse segurança, clareza de funções e motivação para entregar resultados.
Psicologia organizacional e apoio ao time
[30:32] Como diferencial, a empresa disponibilizava uma psicóloga cognitivo-comportamental para apoiar os colaboradores. O objetivo era oferecer um espaço neutro e profissional para lidar tanto com desafios pessoais quanto profissionais, fortalecendo o equilíbrio emocional e a saúde mental.