Na edição #96 da Guru Talks que foi ao ar no dia 21/08/2025, nosso CEO André Cruz explica de forma prática e objetiva a diferença entre Gateway de Pagamento e PSP (Payment Service Provider) — dois termos frequentemente confundidos no universo do e-commerce.
- 1. Introdução
- 2. O Que é a Casa de Verão da Guru
- 3. Contexto da Discussão: Por Que Falar Sobre Pagamentos
- 4. Diferença entre Gateway de Pagamento e PSP
- 5. A Importância da Regulação do Banco Central
- 6. Riscos Reais de Negócios Não Regulamentados
- 7. Dicas para Escolher um Provedor de Pagamento Seguro
- 8. Conclusão e Alerta Final
Introdução
[00:15] O CEO da Guru, André, abriu a live destacando sua presença semanal, toda quinta-feira às 14h no YouTube e LinkedIn, onde compartilha insights sobre marketing digital, gestão e empreendedorismo. Nesta edição, abordou um tema urgente e muitas vezes ignorado: a diferença entre gateway de pagamento e PSP, e como isso pode afetar diretamente o caixa de empresas digitais.
O Que é a Casa de Verão da Guru
[0:26] André comentou sobre a tradição da “Casa de Verão”, uma reunião presencial anual dos colaboradores da Guru em Portugal, e também da edição brasileira que ocorre em novembro. Isso reforça a cultura da empresa, que é 100% remota.
Contexto da Discussão: Por Que Falar Sobre Pagamentos
[02:06] A motivação do tema surgiu após André receber um e-mail de uma empresa se autodenominando “gateway de pagamento”, mas que na verdade era um PSP (Payment Service Provider). Isso levantou uma série de alertas sobre a confusão e desinformação no mercado.
Diferença entre Gateway de Pagamento e PSP
[04:11] Um gateway de pagamento é uma empresa que apenas trafega informações de pagamento, conectando sistemas de e-commerce aos processadores de cartão. Já um PSP atua como intermediador financeiro, recebendo o dinheiro da venda e repassando ao vendedor.
Exemplo:
- Gateway: não toca no dinheiro. Ex: Guru
- PSP: recebe o valor e repassa ao cliente. Ex: plataformas de ticket que cobram porcentagens altas
A Importância da Regulação do Banco Central
[06:05] André partilha que empresas que atuam como PSPs precisam seguir normas do Banco Central, principalmente ao atingir volumes elevados de transação. Mesmo as menores, precisam notificar o BC sobre suas atividades. Caso contrário, estão operando ilegalmente.
Riscos Reais de Negócios Não Regulamentados
[10:18] Ao longo da live, André citou diversos casos de empresas que quebraram, desapareceram com dinheiro dos clientes ou não tinham infraestrutura segura. Isso ocorre porque misturam dinheiro da empresa com o dos vendedores, violando as regras básicas de compliance.
Dicas para Escolher um Provedor de Pagamento Seguro
[17:18] André afirma pontos importantes:
- Pergunte sempre: “Com quem está o meu dinheiro?”
- Cheque se a empresa está registrada no Banco Central
- Desconfie de taxas muito baixas
- Evite plataformas que não fornecem garantias claras
- Prefira processadores como Pagar.me, Mercado Pago, Asaas, PagSeguro, entre outros regulados
Conclusão e Alerta Final
[34:55] André finalizou reforçando que “não existe almoço grátis” no mercado de pagamentos. O barato pode sair muito caro. Ele recomendou que empreendedores estudem, investiguem com quem estão lidando e não deixem seu negócio vulnerável por ignorância ou ganância.
Dica final: Se você deseja entender mais sobre o universo de pagamentos digitais, confira o livro Guia Politicamente Incorreto para Empreendedores Digitais, indicado pelo próprio André.