Na edição #107 da Guru Talks que foi ao ar no dia 06/11/2025, o nosso CEO André Cruz trouxe uma análise profunda e provocadora sobre o futuro da intermediação nos mercados.
A reflexão gira em torno da pergunta: será que estamos vendo o fim do mercado de intermediação como conhecemos?
Spoiler: sim. Com tecnologia cada vez mais acessível e com o crescimento da descentralização digital, a tendência é clara.
- 1. Introdução: Tema e contexto da Guru Talks
- 2. A queda da intermediação e o impacto da tecnologia
- 3. Exemplo: Mercado de Delivery
- 4. Exemplo: Mercado de Viagens
- 5. Exemplo: Mercado de Pagamentos
- 6. Conclusão: Ineficiência, tecnologia e o dever do empreendedor
Introdução ao tema e contexto da Guru Talks
[00:13] André iniciou mais uma edição da Guru Talks, reforçou o compromisso semanal e introduziu o tema do dia com humor e informalidade. Disse que a conversa seria franca sobre empreendedorismo, marketing digital e, especialmente, sobre o futuro da intermediação.
A queda da intermediação e o impacto da tecnologia
[01:05] André explica que a tese central é que a intermediação tradicional surgiu por necessidade tecnológica e está sendo desafiada porque “todo custo tende a zero”. Plataformas intermediárias se tornam obsoletas à medida que produtores e consumidores podem se conectar diretamente.
Exemplo: Mercado de Delivery
[02:33] André partilha exemplos no setor de delivery, o iFood dominou, mas enfrenta pressão de novos players como 99Food e Meituan. Com a entrada de concorrentes eliminando taxas de intermediação, os restaurantes já incentivam pedidos diretos, evitando taxas.
O iFood, ciente da tendência, começou a ampliar sua oferta com serviços como telefonia para entregadores, CRM para restaurantes, maquininhas e até banco digital. Segundo o apresentador, isso é um movimento estratégico: ampliar receitas enquanto o modelo tradicional de intermediação perde força.
O exemplo da plataforma Guru, que não cobra taxa dos clientes, mostra que é possível competir oferecendo mais valor direto ao cliente. Com isso, as plataformas tradicionais são forçadas a evoluir.
Exemplo: Mercado de Viagens
[14:05] André fala em plataformas como Booking e Hotels.com também estão sendo desafiadas. Muitos hóspedes frequentes relatam que os próprios hotéis estão oferecendo tarifas melhores para reservas diretas, eliminando a intermediação.
Essas plataformas, que antes ofereciam visibilidade e facilidades, estão se tornando apenas vitrines para localização de hoteis. O valor agregado não compensa mais as tarifas. O Airbnb segue pelo mesmo caminho, com donos de imóveis preferindo negociação direta.
Exemplo: Mercado de Pagamentos
[27:28] Este foi considerado o exemplo mais polêmico: a intermediação nas transações financeiras também vai acabar. Com o uso de stablecoins e cripto, é possível pagar direto, eliminando banco emissor, adquirente e bandeira.
Visa e Mastercard já estão se integrando com criptoativos para tentar manter relevância. Mas a mudança de modelo de receita (de percentual para tarifa fixa por transação) compromete a rentabilidade dessas corporações.
Conclusão: Ineficiência, tecnologia e o dever do empreendedor
[36:00] André deixa mensagem final de forma clara: o mercado vai eliminar ineficiências. Taxas abusivas são ineficientes. Tecnologia, IA, blockchain e descentralização já permitem soluções mais inteligentes, rápidas e baratas.
A frase-chave: “Remover a ineficiência é o dever de todo empreendedor”. O mundo está mudando, e as empresas que não acompanharem essa transformação vão perder relevância.
Encerrou convidando os espectadores a refletirem: isso é bom ou ruim para o seu negócio?