Na edição #55 da Guru Talks que foi ao ar no dia 7/11/2024 , nosso CEO André Cruz falou sobre o porquê da Guru ser diferente.
Índice
- 1. Filosofia Competitiva vs. Colaborativa
- 2. Crítica às Estratégias das Plataformas
- 3. Impacto na Criatividade das Agências e o Valor da Cooperação
- 4. Desrespeito com Parceiros: Plataforma vs. Agências
- 5. A Centralização do Poder nas Plataformas e as Consequências
- 6. Pergunta Direta aos Donos de Agências
- 7. Conclusão e Alerta ao Mercado
Filosofia Competitiva vs. Colaborativa
[03:56] O tema abordado revelou-se de grande relevância: a diferença entre uma filosofia de cooperação e uma de competição extrema. André destacou como a sua própria abordagem empresarial está alinhada com valores colaborativos, contrariamente a práticas de competição acirrada, onde muitos concorrentes perseguem o lucro “a qualquer custo”. Ele enfatizou a importância de colaborar com o mercado para alcançar um ambiente de negócios saudável e sustentável.
Crítica às Estratégias das Plataformas
[04:52] André observou como alguns concorrentes têm adotado estratégias de “apoio gratuito”, muitas vezes oferecendo serviços gratuitos ou promoções aparentes, que, na sua visão, apenas beneficiam as plataformas em detrimento dos parceiros. Embora essas iniciativas aparentem ser vantajosas, transmitem uma mensagem subjacente de que a plataforma foca exclusivamente no lucro próprio, sem considerar o impacto no ecossistema.
[05:51] Ele ainda salientou que o que aparenta ser “simples” representa, na realidade, uma mudança perigosa, já que tais práticas podem enfraquecer o valor e o papel das agências que colaboraram com as plataformas desde o início.
Impacto na Criatividade das Agências e o Valor da Cooperação
[08:42] Ao abordar o papel das agências, o palestrante afirmou que a criatividade é um atributo inato ao ser humano e que é um trabalho que nenhuma inteligência artificial ou recurso automatizado poderia substituir plenamente. Ele destacou a contribuição indispensável das agências de marketing e performance no desenvolvimento de estratégias de sucesso, capacitando empresas a converter e melhorar continuamente o seu desempenho no mercado.
[9:12] As agências têm o papel de transformar ideias em estratégias eficazes, elevando o valor dos negócios com criatividade e inovação, algo que vai além das capacidades de uma plataforma automatizada.
Desrespeito com Parceiros: Plataforma vs. Agências
[10:11] O palestrante expressou a sua indignação quanto à atitude das plataformas que, após crescerem com o apoio de agências, agora as tratam como meros vendedores de baixo custo, desprezando o valor do trabalho desenvolvido em conjunto ao longo do tempo. “Cão que morde a mão que o alimenta merece ser sacrificado” foi uma das expressões utilizadas, ilustrando a insatisfação com esse descaso para com os parceiros.
Centralização do Poder nas Plataformas
[13:06] Um dos pontos destacados foi a tendência das plataformas em centralizar cada vez mais poder. Isso leva à criação de ecossistemas ineficientes, onde plataformas agregam uma série de serviços de baixa qualidade para justificar as comissões cobradas. Segundo o palestrante, o ganho financeiro imediato das plataformas leva a uma centralização desnecessária e prejudicial, comparando essa prática ao funcionamento de um Estado burocrático e ineficaz.
Pergunta Direta aos Donos de Agências
[18:58] O palestrante direcionou uma pergunta crucial aos donos de agências e parceiros das plataformas, desafiando-os a refletir sobre a dependência desses sistemas. Embora seja “confortável” confiar nas plataformas, ele indagou até quando esse conforto persistiria, já que a falta de independência empresarial os torna vulneráveis ao controle das próprias plataformas que os acolhem.
Conclusão e Alerta ao Mercado
[29:16] A live concluiu com uma mensagem de respeito e reconhecimento ao trabalho das agências de lançamento e marketing digital, bem como aos profissionais que constroem carreiras sólidas através de experiências e aprendizados. O palestrante enfatizou que as agências devem se lembrar do valor e da importância do seu trabalho no mercado, sem depender completamente das plataformas para seu sucesso. Ele finalizou com um alerta sobre os perigos de uma dependência extrema, desejando que o público se mantivesse atento e preparado para proteger suas próprias estratégias e resultados.
A mensagem final foi clara: enquanto as plataformas estão focadas em garantir os seus próprios interesses, muitas vezes em detrimento de seus parceiros, as agências devem valorizar a sua autonomia. Com foco na cooperação e na construção de um ecossistema sustentável, é possível resistir a essas práticas predatórias e garantir uma trajetória de sucesso duradouro.