Copy não é texto bonito, é arma de venda com Paulo Macedo

Na edição #87 da Guru Talks que foi ao ar no dia 19/06/2025, nosso CEO André Cruz teve o convidado do qual compartilhou sua trajetória no universo do copywriting, mostrando que escrever bem é apenas o ponto de partida. 

Índice

Introdução: Apresentação do convidado

[0:43] André apresentou Paulo Macedo, alguém com quem trabalhou há alguns anos, desde o início na Guru, lembrando do trabalho na primeira página de vendas da plataforma. Mencionou que ele era autor de vários livros e esteve envolvido no seu próprio livro. Destacou Paulo como um copywriter espetacular, com dedicação e conteúdo ricos, além de amigo de longa data. Fez questão de ressaltar o tom descontraído, já que ambos eram cariocas, e lembrou que Paulo colaborou significativamente nos lançamentos recentes.

Início da trajetória de Paulo Macedo

[3:08] Paulo contou que sua história com comunicação começou em 2010, aos 20 anos, trabalhando na área comercial de um jornal de bairro. Ele descreveu sua infância de trabalho desde os 9 anos e relatou que foi demitido de uma papelaria, o que o levou a vender anúncios publicitários no jornal local – e logo vendeu 70% do espaço em três meses. Esse desempenho resultou em proposta para trabalhar em uma rádio local, na Região dos Lagos, em Cabo Frio.

Transição para marketing digital

[5:00] Enquanto trabalhava na rádio, começou a escrever roteiros de anúncios, mesmo sem saber que aquilo já era prática de copywriting. Em um ano, tornou-se sócio da rádio, decidiu cursar marketing e se encantou pelo mercado digital, entre 2013 e 2014, numa época em que o marketing de conteúdo e ferramentas como RD Station estavam em ascensão.

Quebra da agência e foco em copywriting

[9:10] Paulo trabalhava numa agência de produção de conteúdo SEO, mas acabou quebrando em 2016–2017. Após buscar conselho de Pedro Quintanilla, percebeu que precisava dominar copywriting e mergulhou em estudos intensivos, assistindo ao curso de Anderson Chipac e traduzindo referências internacionais. Em pouco tempo, escreveu sua primeira carta de vendas e lançou um produto semente com recursos simples, usando Medium e PagSeguro, validando sua ideia organicamente via Facebook e Instagram.

Resultados da carta artesanal

[16:44] Ele revelou que faturou R$ 21.752 com aquela carta de vendas artesanal, montada sob condições limitadas. Esse foi o momento em que ele realmente entendeu o que era copywriting completo, desde a estratégia ao lançamento. Posteriormente, passou a oferecer serviços de copywriting para ex-clientes e realizou seu primeiro lançamento do ex‑procurador Guilherme Shelby, abrindo caminho para outros cases de sucesso.

Erros comuns no mercado atual

[22:23] Paulo analisou o mercado contemporâneo, destacando que hoje é mais difícil vender do que em 2015, sobretudo após a sofisticação do consumidor pós‑pandemia. Ele alertou que muitos profissionais falham por não pesquisarem o público‑alvo, aplicando gatilhos mentais de forma automática e desconectada da dor real do cliente. Ele compartilhou um exemplo de mentoria em que ajustou a oferta após uma pesquisa que revelou novas necessidades do público.

Lançamento do livro e best‑seller

[28:40] Paulo explicou que, apesar de existirem cursos de copy, faltava um livro bom em português sobre o tema. Ele decidiu escrever um, cuidando da adaptação dos conteúdos internacionais para o mercado brasileiro. O livro foi lançado em 2018 e se tornou best‑seller em 24 dias. Ele destacou sua atenção em tropicalizar a linguagem, para refletir as particularidades culturais do público nacional.

Recomendações para iniciantes

[36:20] Ele enfatizou que hoje os iniciantes cometem o erro de buscar atalhos, mas que não existe caminho curto para o sucesso real. Defendeu que o essencial é ter paciência e persistência, construindo habilidade por habilidade — desde vendas, redação, copywriting — antes de escalar. Alegou que os soft skills (como diplomacia e cooperação) são tão importantes quanto as habilidades técnicas.

Inteligência Artificial e futuro do copywriting

[51:32] Paulo comentou que a Inteligência Artificial (IA) chegou para revolucionar o copywriting. Porém, destacou que o copy não está ameaçado: copywriting existe desde que o homem aprendeu a comunicar-se por escrito (citando John Carlton). Ele explicou que a IA elimina cópias medianas, valorizando profissionais que entendem psicologia do consumidor. Ele mesmo faz uso intenso de IA, mas só depois de desenvolver um domínio profundo da persuasão humana.

Mensagem final de Paulo

[55:24] Paulo concluiu sua fala afirmando que “copy não é apenas um texto bonito, é uma arma de vendas”. Ele incentivou o público a compreender profundamente o cliente, utilizar 10 Perguntas de Diagnóstico, e evitar comunicações rasas com IA. Definiu que um bom copy nasce da empatia e da inteligência emocional aplicada ao texto.

Encerramento e convite

[59:31] André encerrou elogiando Paulo, ressaltando seu profissionalismo e amizade de oito anos. Lembrou que Paulo foi coautor do seu livro (Guia politicamente incorreto para empreendedores digitais) e incentivou o público a adquiri-lo. 

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