Quando não decidir custa mais caro do que errar

Na edição #104 da Guru Talks que foi ao ar no dia 16/10/2025, o nosso CEO André Cruz evidenciou como o que parece “esperar para ter certeza” muitas vezes transforma‑se em perda real de tempo, oportunidades e recursos.
Ele alertou que ficar parado ou remoendo alternativas — em vez de agir — compromete o ritmo de crescimento, gera desgaste operacional e diminui o tempo de vivência do “estado desejado”.

Ao entender que “a não‑decisão já é uma decisão”, os empreendedores mais bem‑sucedidos promovem agilidade, reduzem o custo da inércia e aceleram sua trajetória rumo aos resultados.

Introdução

[00:39] André chegou afirmando que vinha para conversar sobre empreendedorismo, gestão e negócios, convidando pessoas e que já fazia isso há dois anos, sem falhar nenhuma quinta‑feira. Ele mencionou que, na semana anterior, havia falado sobre ansiedade e a “endorfina das atualizações imediatas”.

Ele explicou que, embora o tema da última vez tivesse sido o imediatismo, o tema de hoje era totalmente oposto: o custo de você ficar parado, o custo da não‑decisão, o custo de você “remover muito” antes de decidir.

Enfatizou que uma decisão ou demorar demais para tomar uma decisão “custa caro demais”.

O tema da vez: o custo da não decisão

[02:05] André ressaltou que quando se demora para decidir, o custo é muito alto.

Mostrou que o conceito chegou quando leu um livro de Jack Canfield (provavelmente Princípios do Sucesso) e que o autor desenhava uma “barra de tempo” entre o início da jornada e o estado desejado.

Ele explicou: se você demora para decidir, o tempo entre o início e o “estado desejado” diminui — se você decidir logo, você vive mais essa nova experiência.

Exemplos práticos de decisões rápidas

[04:26] André relatou que conheceu um amigo que tinha uma micro‑indústria de velas e que, apesar de ter comprado muito de um fornecedor, percebeu que o fornecedor era “enrolado” e decidiu buscar outro fornecedor mais eficiente.

Disse que quando percebeu que um parceiro estava consumindo tempo, dinheiro e energia, priorizou resolver aquilo no negócio o mais rápido possível.

No caso do fornecedor da cera: ele comprou uma tonelada, recebeu apenas 300 kg — sinal para mudar de fornecedor. Ele destacou que a “mente da pessoa orientada para resultados” é a que resolve problemas o mais rápido possível.

Ele destacou que grande parte dos empresários falha por ser “morno” — morno com fornecedor, cliente, parceiro — enquanto o mundo dos negócios exige ação imediata.

Diferença entre “decisão rápida” e “ser afoito”

[09:05] Ele esclareceu que tomar decisão rápida não era o mesmo que ser afoito.

André brincou: “ele está sendo a foi‑tu, não está tomando decisão rápida”. Ele alertou para a confusão entre ambição e enganância, entre decisões rápidas e decisões feitas “à toa”.

Lembrou que um texto de Jack Welch (no livro Paixão por Vencer) falava da regra 20‑70‑10 na gestão de pessoas: 20 % top performers, 70 % médios, 10 % “demitidos”. Ele disse que esse tipo de regra gera senso de urgência, mas também consequências humanas difíceis.

A não decisão como decisão

[14:56] Ele afirmou com força: “A não‑decisão já é uma decisão.”

Dando exemplo: se você tem um funcionário que não está performando e demora para decidir demiti‑lo, ele continua na empresa, continua recebendo, continua sendo uma escolha tácita.

André apontou que, no mundo de hoje, as pessoas estão menos tolerantes com quem discordam, e que adiar decisões “cobre um preço” muito alto.

Aplicações pessoais e profissionais

[17:26] André falou sobre seu casamento: nunca teve “plano B” com sua esposa Michelle (…)  — desde o início, só um plano A.

Ele disse que muitas oportunidades ficaram pelo caminho e “um caminhão de dinheiro” foi desperdiçado porque as decisões ficaram para amanhã.

itou um ditado da mãe: “Quem tem medo de cagar não come”, explicando que toda decisão só tem dois resultados: positivo (vibrar) ou negativo (aprender).

Ele usou seu exemplo pessoal: aos quase 50 anos, viu que precisava cuidar da saúde, decidir evitar excessos e organizar finanças, porque o preço de não fazê‑lo era alto.

Contou que em sua empresa, com cerca de 60 colaboradores, adiar decisões erradas coloca em risco famílias, clientes e a operação — reforçando que “sucesso ama velocidade”.

A pegada de longo prazo e desapego da decisão

[31:49] André  reforçou que não se deve confundir “decidir rápido” com “ser afoito”.

Citou um estudo que dizia que nunca se terá 100 % das informações para decidir — as pessoas esperam 80 %, bons decidem com 45–50 % das informações.

Disse: “Você não precisa ter apego à decisão que você tomou.”

Explicou que você pode tomar uma decisão e depois, se vir que o caminho não é o melhor, tomar uma nova decisão — não é prisioneiro da decisão, é prisioneiro da consequência.

Encerramento

[39:08] André agradeceu ao público pelos dois anos de lives, prometeu ainda mais no próximo ano da Guru Talks.

Sugeriu seu livro “Guia Politicamente Incorreto para Empreendedor Digital”, disponível na Amazon, onde compartilhou histórias pessoais e lições para não ser enrolado pelo mercado.
Concluindo assim com um “até a próxima” e agradecimento final.

Não perca as próximas Guru Talks

Neste artigo

Compartilhe este artigo com seus amigos!