Empresas que atuam no mesmo mercado frequentemente adotam a estratégia de compartilhamento de rendimentos, conhecida como revenue share. A ideia é simples: unir forças para aumentar a receita.
Contudo, o revenue share pode não ser vantajoso para todos. Às vezes, a promessa de mais dinheiro para ambos os lados não se concretiza. Quer um exemplo? Veja a seguir.
Começando um negócio
Imagine que você criou uma pequena loja de decoração. Você dedica todo o seu dia para trazer os melhores produtos e conseguir os maiores descontos.
Não tem final de semana.
Nem feriado.
Sabe-se lá quando foi a última vez que pôde aproveitar as férias com a família.
Mas não importa. A loja vai bem, você atrai cada vez mais clientes e o faturamento segue crescendo constantemente.
Parece uma situação bem comum, certo?
Agora pense que após alguns meses, um amigo super bem sucedido lhe faça uma ligação e, em seguida, envie uma proposta para ser sócio do seu negócio.
Parece tentador.
A condição: ele não investiria nenhum centavo na loja, não trabalharia nunca na compra de
estoques ou no atendimento e, no fim, teria direito a 5% de todas as vendas.
Seria um sócio-invisível. Daqueles mesmo
que só estão lá para tirar o seu dinheiro.
Pare e pense por alguns segundos: qual seria a chance de você aceit
ar essa parceria?
Essa situação parece ser um pouco exagerada (parece, não é
mesmo?), mas representa um cenário semelhante ao que acontece a dezenas de negócios todos os dias.
Por isso, entender como o revenue share funciona e se este é o melhor método de crescimento para a sua empresa é fundamental.
Neste artigo, listamos os ti
pos mais comuns de revenue share e suas aplicações. Quer entender se estratégia é uma b
oa opção para o seu negócio? Continue lendo e
descubra conosco!
O que é Revenue Share e Como Funciona?
Antes de entendermos os tipos de revenue share é necessário compreender o seu conceito e como funciona.
O Revenue Share nada mais é que um modelo de negócio que tem por base a distribuição do valor total da renda gerada pela venda de bens ou serviços entre as partes interessadas ou contribuintes.
Essa modalidade começou no mundo online, principalmente, como um acordo comum entre websites. Publishers que divulgam campanhas em sites de terceiros recebem uma porcentagem dos rendimentos gerados, enquanto a outra parte fica com o site que exibiu a campanha.
Essa prática, importante para o marketing digital, não deve ser confundida com a participação nos lucros de uma empresa, que envolvem o direito de acionistas. Afinal, o revenue share refere-se às comissões geradas por vendas.
Tipos Comuns de Revenue Share
Agora descubra quais são os tipos de revenue share mais populares.
Revenue Share por Programa de Incentivos
Revenue Share em programas de incentivos é uma estratégia poderosa para atrair leads e construir público-alvo.
Empresas e indivíduos promovem produtos em troca de comissões sobre as vendas geradas, impulsionando o alcance e as vendas da marca.
Essa parceria estratégica beneficia ambas as partes, gerando leads de forma escalável e econômica, especialmente para negócios online.
Programa de afiliados
O compartilhamento de receita é usado por grandes empresas para aumentar sua participação no mercado.
A Amazon, por exemplo, lidera com seu programa de afiliados, oferecendo uma porcentagem das vendas aos sites que postam links da Amazon. Com cerca de 200.000 afiliados, a Amazon mantém sua liderança no mercado online.
Empresas de marketing afiliado, como LinkShare e BeFree, também prosperam. A LinkShare administra programas para 150 comerciantes, incluindo Avon e Dell.
O BeFree vende tecnologia afiliada, ajudando empresas a construir seus próprios programas. Esses clientes obtêm de 15 a 35% de sua receita por meio dessas redes.
Assim, parceiros e associados ficam motivados a atrair clientes devido aos incentivos, garantindo apoio contínuo.
Com o Guru, é possível ter seu próprio programa de afiliados sem precisar pagar intermediadores. Assim, além de lucrar com parcerias, é possível gerenciar todo o negócio em um só lugar.
Plataforma “Só Pague Se Vender”
Essa é uma forma de Revenue Share muito usada nas vendas online, principalmente em relação a fase de checkout.
Neste modelo, você paga uma porcentagem toda vez que realiza uma venda pelo seu e-commerce (ou através do checkout de outra plataforma, por exemplo).
Os valores podem ser cobrados em porcentagem (de 2,5% a 7% do valor da compra, por exemplo) ou apresentar custos fixos (R$1,20 reais por transação).
No marketplace tradicional, as taxas podem chegar até 20%, enquanto nas plataformas de infoproduto e gestão de ingressos, as taxas variam em torno de 10%, mas algumas já cogitam aumentar para 12%.
Em primeiro momento, estes valores podem parecer insignificantes, mas e se analisarmos o faturamento mensal? E no anual?
- Ticket médio: R$140
- Vendas mensais: 500
- Faturamento médio mensal: 500 vendas x R$140 = R$70.000
- Taxa da plataforma “Só Pague Se Vender”: 7%
- Custo mensal em taxas: 7% de R$70.000 = 0,07 x R$70.000 = R$4.900
Em resumo:
Custo mensal em taxas: R$4.900
Isso significa que, no fim de um ano, você gasta cerca de R$58.800 em taxas!
Mas, é claro que, se o faturamento aumentar ao longo dos meses, essa taxa pode ser ainda maior. No Guru, levando os valores acima em conta, você economizaria por volta de 23 mil reais anuais.
Confira em nossa calculadora da economia.
Porém, o exemplo acima ainda pode ser considerado o cenário menos assustador, vejamos outro:
- Ticket médio: R$200
- Vendas mensais: 500
- Faturamento médio mensal: R$100.000
- Taxa da plataforma de e-commerce: 7%
- Custo mensal em taxas: 7% de R$100.000 = 0,07 x R$100.000 = R$7.000
Ao fim de um ano, você gasta por volta de R$ 84.000 SÓ EM TAXAS! Com o Guru, a economia seria cerca de 35 mil reais anuais.
Diante disso, você pode estar preocupado com o futuro do seu negócio.
Afinal, manter os custos sob controle é essencial para garantir a sustentabilidade e o crescimento saudável da sua empresa.
Para ajudá-lo, temos uma boa notícia que pode mudar sua relação com a plataforma de e-commerce ou checkout! Confira a seguir.
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Sabemos como é decepcionante ver uma parte do seu faturamento ir para plataformas “Só Pague Se Vender”. É como ter um “sócio invisível” que não agrega valor, mas ainda assim leva uma parte dos seus ganhos.
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