O parcelamento é uma das principais ferramentas de venda no comércio digital brasileiro. Ele reduz a barreira do preço, facilita a decisão de compra e torna produtos de maior valor acessíveis para milhões de consumidores.
Segundo levantamento da CNDL e do SPC Brasil, em parceria com o Sebrae, 39% dos consumidores entrevistados tinham prestações de compras no mês anterior à pesquisa. Isso representa 62,3 milhões de brasileiros com contas parceladas, mostrando a relevância e a dependência do crédito parcelado no consumo.
À primeira vista, o parcelamento parece neutro para quem vende: o cliente paga aos poucos, a compra é confirmada e o produtor recebe. Mas essa visão é simplista e pode esconder armadilhas.
A forma como cada plataforma trata os juros do parcelamento pode mudar completamente o resultado financeiro do empreendedor. Em alguns modelos, eles reforçam a margem do vendedor. Em outros, desaparecem nas mãos de plataformas.
Neste artigo, você vai entender o que são os juros do parcelamento, como funcionam nas plataformas, qual o impacto oculto no lucro e como reverter esse cenário a favor do seu negócio.
O que são os juros do parcelamento e por que existem?
Os juros do parcelamento são o custo adicional cobrado quando uma compra é dividida em várias parcelas.
Na prática, funcionam como um financiamento embutido: em vez de pagar o valor total à vista, o consumidor paga em partes, e a instituição financeira aplica uma taxa mensal para compensar o prazo mais longo e o risco envolvido.
O cartão de crédito é a forma de pagamento que atua como principal motor desse cenário.
- De acordo com a CNDL/SPC e Sebrae, 75% dos consumidores usaram o cartão no último ano, mostrando como o parcelamento molda não só o consumo, mas também a forma como o vendedor precisa planejar seu negócio.
Esses juros existem por dois motivos principais: - Risco de inadimplência: quanto maior o número de parcelas, maior a chance de o cliente não pagar todas. O banco ou processador de pagamento embute esse risco no valor do financiamento.
- Custo do dinheiro no tempo: ao receber o valor de forma parcelada, a instituição abre mão de usar aquele dinheiro à vista. Os juros servem como compensação por esse “custo de oportunidade”.
Nas plataformas “só pague se vender”, esse mecanismo é mais crítico. O cliente que optar por parcelar pagará juros sobre as parcelas, mas esse valor não vai para o produtor. Ele é retido pela plataforma e pelo processador financeiro.
Quando o produtor decide oferecer “parcelamento sem juros” para atrair mais vendas, os juros não desaparecem: a diferença é que passam a ser descontados do repasse do vendedor, corroendo sua margem de lucro.
Como funcionam os juros de parcelamento?
No parcelamento de vendas online, os pontos centrais são: quem fica com os juros cobrados do cliente e como funciona a antecipação dos recebíveis.
- Cliente (comprador): ao parcelar, pode pagar apenas o preço original ou um valor maior, dependendo da taxa de juros aplicada.
- Vendedor: decide se absorve ou repassa os juros ao cliente e se recebe no fluxo normal ou antecipa as parcelas.
- Processador de pagamento: processa a transação, cobra a taxa de processamento e aplica juros adicionais em caso de antecipação.
- Plataforma com processador embutido: nesses casos, a plataforma de infoprodutos define as regras de parcelamento e fica com os juros pagos pelo cliente, sem repassá-los ao vendedor.
- Plataforma de vendas online: plataformas como a Digital Manager Guru, que, embora não processem os pagamentos, integram com processadores e permitem ao vendedor definir as regras de parcelamento, deixando os juros nas mãos do vendedor, deixando-o livre para negociar com o processador integrado.
O fluxo do parcelamento na prática
Suponha que um produto custe R$1.000,00. Se o parcelamento em 12 vezes com juros levar o valor final a R$1.500,00, esse é o montante que entra no processador de pagamento.
A partir daí, o vendedor pode:
- Receber no fluxo normal: parcelas mensais sem taxas extras.
- Antecipar o recebimento: obter o valor integral antes, pagando uma taxa de antecipação.
Uma das estratégias de vendas mais comum entre empreendedores é configurar uma taxa de juros que cubra o custo do processamento e da antecipação, assegurando que o valor líquido recebido seja próximo ao preço original do produto.
Transforme o parcelamento em receita real e pare de perder margem em cada venda.
O impacto oculto no lucro dos produtores
O parcelamento é um recurso muito usado no comércio digital brasileiro, mas esconde um custo que muitas vezes passa despercebido: os juros ficam, em grande parte dos casos, com a plataforma ou processador, e não com o vendedor.
Veja alguns números médios:
- Taxas de juros no parcelamento podem variar entre 2,99% e 3,49% ao mês.
- Em um parcelamento de 12 vezes a 3,49% ao mês, o consumidor paga cerca de 51% a mais sobre o preço original. Esse valor adicional, que poderia reforçar a margem do produtor, é retido pela plataforma ou pelo operador financeiro.
Além disso, quando o produtor opta por oferecer parcelamento sem juros, o custo recai diretamente sobre ele.
Quanto você perde: simulação anual
- Produto: R$ 1.000
- Volume de vendas mensais parceladas: R$ 50.000
- Juros médios praticados: 3,49% ao mês
Cenário A: juros ficam com a plataforma
- O cliente paga, em média, R$1.511 em vez de R$1.000.
- O vendedor, no entanto, recebe apenas os R$1.000, dos quais ainda serão descontadas as taxas fixas e percentuais sobre a venda, além dos custos de processamento e, quando houver, de antecipação.
- Os R$511 de acréscimo por cliente ficam retidos pela plataforma.
No volume mensal de R$50.000 (50 produtos), isso equivale a R$25.550 de receita potencial perdida. Em um ano, são R$306.600 que poderiam estar no caixa do produtor.
Nesse cenário, o produtor precisará aprender como evitar altas taxas em plataformas de infoprodutos.
Cenário B: parcelamento sem juros (custo do produtor)
Para oferecer 12x sem juros, o produtor arca com o equivalente a 51% do valor da venda em taxas de financiamento.
Num produto de R$1.000, a perda pode chegar a R$511 por unidade.
Aplicando isso ao mesmo volume (R$50.000/mês), a redução anual no faturamento líquido pode ultrapassar R$306.600.
Cenário C: juros ficam com o vendedor (modelo Guru)
Aqui o vendedor define que os juros do parcelamento fiquem com ele, ou seja, o cliente paga parcelas com juros e esse acréscimo vai para o vendedor, não para a plataforma.
Supondo o mesmo produto de R$1.000 parcelado em 12 vezes com juros de 3,49% ao mês, o cliente paga R$1.511, e o vendedor recebe esse valor (menos taxas de processamento) em parcelas ou mediante antecipação.
Se houver antecipação exigida, ele terá de descontar o custo da antecipação, mas pode capturar os R$511 extras por produto que nos outros cenários vão para a plataforma.
Com o mesmo volume de R$50.000/mês, isso pode gerar R$25.550 adicionais de receita mensal antes de custos de antecipação e taxas, ou R$306.600 anuais.
Case Weburn: recuperando rentabilidade e eliminando prejuízos ocultos
A experiência da Weburn mostra como as taxas corroem silenciosamente o resultado. A empresa percebeu que cada venda carregava custos ocultos: porcentagens sobre transações e juros retidos. Com a mudança para a Guru, recuperou os juros do parcelamento e eliminou taxas sobre vendas. O reflexo foi imediato: margem maior, operação mais leve e crescimento sustentável. Leia o relato completo!
Como a Guru devolve os juros para o produtor
Na maioria dos modelos de venda online, os juros do parcelamento não ficam com quem vende. O cliente paga mais caro ao escolher dividir a compra, mas esse valor extra vai para a plataforma ou para o processador financeiro, e não para o dono do produto.
Na Guru, a lógica é diferente: os juros permanecem com o produtor. Sempre que o comprador opta por parcelar, o acréscimo pago retorna integralmente para o vendedor, que pode decidir se prefere receber no fluxo natural das parcelas ou antecipar o valor junto ao processador de pagamento.
Outro ponto que fortalece ainda mais a margem é o fato de que não existe taxa sobre vendas. O valor da transação entra limpo no caixa, sem descontos percentuais que corroem o resultado.
O impacto é direto: além de receber o valor do produto, o produtor captura também o ganho do parcelamento, sem perder parte da receita em comissões de plataforma. Isso transforma um custo invisível em fonte legítima de lucro, garantindo que cada venda seja mais rentável e sustentável.
Na prática, a Guru devolve o controle total para quem vende, assegurando que o dinheiro fique no lugar certo: no bolso do empreendedor. Faça um teste grátis!
Como a HubMilhas transformou perdas de R$500 mil em lucro extra de 25%
O caso da HubMilhas mostra na prática o tamanho desse impacto. Elvis Lion descobriu que, para sacar R$1 milhão em vendas, precisava faturar quase R$1,5 milhão na plataforma “só pague se vender”, por causa das taxas e dos juros retidos. Ao migrar para a Guru, ele eliminou essas perdas e aumentou sua margem em mais de 25%, sem precisar vender mais, apenas deixando de entregar parte do lucro a um “sócio invisível”. Confira a história completa.
Resumo: o parcelamento pode aumentar as conversões, mas em muitos modelos de venda online ele se transforma em perda silenciosa de lucro. Enquanto outras plataformas retêm taxas e juros, a Digital Manager Guru devolve o controle ao produtor: sem taxas sobre vendas, com liberdade para negociar condições de parcelamento com o processador integrado e com os juros pagos pelo cliente entrando diretamente no caixa do negócio. O resultado é mais lucro, previsibilidade e autonomia para crescer com sustentabilidade.
Perguntas Frequentes
Quem fica com os juros do parcelamento?
Depende da configuração. O vendedor pode repassar os juros ao cliente, que paga parcelas mais altas, ou assumir o custo, oferecendo “sem juros”. Em plataformas tradicionais, esse valor nunca vai para o produtor. Já na Guru, o empreendedor decide e pode reter os juros para si.
Por que os juros existem?
Eles servem para compensar o risco de inadimplência e o custo do dinheiro no tempo. Como o pagamento é fracionado, o processador aplica taxas que, em média, variam de 2,99% a 3,49% ao mês.
O que acontece quando o vendedor oferece “12x sem juros”?
Os juros continuam existindo, mas são absorvidos pelo vendedor. Isso aumenta a atratividade da oferta, mas reduz a margem líquida.
Como a Digital Manager Guru trata os juros de parcelamento?
Na Guru, o empreendedor define as regras. Pode repassar os juros ao cliente, pode assumir parte deles para facilitar a conversão ou pode reter integralmente esse valor no caixa. Além disso, negocia as taxas diretamente com o processador integrado.