O que é revenue share?
Revenue share (ou compartilhamento de receita, em português) é uma estratégia em que diferentes partes, como empresas, plataformas ou parceiros, dividem os lucros gerados por uma venda ou transação.
A ideia é simples: unir forças para aumentar a receita e oferecer mais valor ao cliente.
Mas será que essa modalidade é sempre vantajosa? Neste artigo, vamos explorar como o revenue share funciona, suas vantagens, desvantagens e como pode impactar o seu negócio. Continue lendo para entender se essa é a estratégia certa para você!
Como funciona o Revenue Share?
Revshare, o que é, exatamente, e como funciona?
O Revenue Share ganha significado como um modelo de negócio baseado na divisão da receita de uma venda entre as partes envolvidas, proporcionalmente à contribuição feita no processo.
Na prática, funciona assim: uma empresa pode estabelecer parcerias com afiliados, plataformas ou prestadores de serviço, que ajudam a impulsionar suas vendas.
Quando uma transação ocorre, a receita gerada é distribuída conforme os termos acordados.
Por exemplo, em campanhas de marketing digital, um publisher que exibe anúncios em seu site recebe uma parte do faturamento sempre que uma venda for concretizada por meio do seu canal.
Essa prática, importante para o marketing digital, não deve ser confundida com a participação nos lucros de uma empresa, que envolvem o direito de acionistas. Afinal, o revenue share refere-se às comissões geradas por vendas.
Quais são as vantagens do revenue share?
O modelo de Revenue Share apresenta diversos benefícios para empresas e parceiros, tornando-se uma estratégia atrativa para expandir negócios sem grandes investimentos iniciais. Veja algumas das principais vantagens:
- Baixo risco inicial: como os ganhos são proporcionais à receita gerada, não há necessidade de altos investimentos fixos.
- Alinhamento de interesses: todos os envolvidos têm incentivo para impulsionar as vendas, já que os ganhos dependem do desempenho.
- Escalabilidade: pode ser aplicado a diversos setores, como afiliados, marketplaces, SaaS e parcerias comerciais.
- Acesso a novos mercados: permite expandir a atuação por meio de parceiros sem precisar de grandes investimentos diretos.
- Flexibilidade nos pagamentos: ajustável conforme os resultados, o que pode ser vantajoso em períodos de incerteza econômica.
- Aumento do alcance e divulgação do produto: com mais parceiros promovendo o negócio, a marca ganha maior visibilidade e pode atingir públicos diferentes.
Quais são as desvantagens do revenue share?
Apesar de seus benefícios, o Revenue Share também apresenta desafios que precisam ser considerados antes da adoção desse modelo. Algumas desvantagens incluem:
- Receita variável: os ganhos podem oscilar, tornando difícil prever a lucratividade a longo prazo.
- Dependência de terceiros: o sucesso depende da performance dos parceiros, o que pode comprometer os resultados.
- Possíveis conflitos: definir percentuais justos pode gerar atritos entre as partes envolvidas.
- Menor margem de lucro: a necessidade de dividir a receita reduz o valor líquido recebido pela empresa.
- Gestão complexa: exige controle detalhado para garantir a transparência na distribuição dos valores.
- Risco de abordagens equivocadas: vendedores podem usar estratégias inadequadas, associando a marca a experiências negativas e impactando sua reputação.
Ao avaliar o Revenue Share, é fundamental pesar os prós e contras para garantir que ele se encaixa na estratégia e nos objetivos do negócio.
Tipos Comuns de Revenue Share
Agora descubra quais são os tipos de revenue share mais populares.
Revenue Share por Programa de Incentivos
Revenue Share em programas de incentivos é uma estratégia poderosa para atrair leads e construir público-alvo.
Empresas e indivíduos promovem produtos em troca de comissões sobre as vendas geradas, impulsionando o alcance e as vendas da marca.
Essa parceria estratégica beneficia ambas as partes, gerando leads de forma escalável e econômica, especialmente para negócios online.
Programa de afiliados
O compartilhamento de receita é usado por grandes empresas para aumentar sua participação no mercado.
A Amazon, por exemplo, lidera com seu programa de afiliados, oferecendo uma porcentagem das vendas aos sites que postam links da Amazon. Com cerca de 200.000 afiliados, a Amazon mantém sua liderança no mercado online.
Empresas de marketing afiliado, como LinkShare e BeFree, também prosperam. A LinkShare administra programas para 150 comerciantes, incluindo Avon e Dell.
O BeFree vende tecnologia afiliada, ajudando empresas a construir seus próprios programas. Esses clientes obtêm de 15 a 35% de sua receita por meio dessas redes.
Assim, parceiros e associados ficam motivados a atrair clientes devido aos incentivos, garantindo apoio contínuo.
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Plataforma “Só Pague Se Vender”
Essa é uma forma de Revenue Share muito usada nas vendas online, principalmente em relação a fase de checkout. Neste modelo, você paga uma porcentagem toda vez que realiza uma venda pelo seu e-commerce (ou através do checkout de outra plataforma, por exemplo).
Os valores podem ser cobrados em porcentagem (de 2,5% a 7% do valor da compra, por exemplo) ou apresentar custos fixos (R$1,20 reais por transação).
No marketplace tradicional, as taxas podem chegar até 20%, enquanto nas plataformas de infoproduto e gestão de ingressos, as taxas variam em torno de 10%.
Em primeiro momento, estes valores podem parecer insignificantes, mas e se analisarmos o faturamento mensal e anual? Veja o exemplo a seguir:
- Ticket médio: R$200
- Vendas mensais: 500
- Faturamento médio mensal: R$100.000
- Taxa da plataforma de e-commerce: 7%
- Custo mensal em taxas: 7% de R$100.000 = 0,07 x R$100.000 = R$7.000
Ao fim de um ano, você gasta por volta de R$ 84.000 SÓ EM TAXAS! Com o Guru, a economia seria cerca de 35 mil reais anuais.
Confira em nossa calculadora da economia.
Diante disso, é natural se preocupar com o futuro do seu negócio. Manter os custos sob controle é crucial para o crescimento sustentável da sua empresa.
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