Nos últimos anos, as redes sociais deixaram de ser apenas vitrines de conteúdo para se tornarem verdadeiros canais de compra.
A conexão entre entretenimento, comunidade e consumo deu origem a um novo modelo de vendas: o social commerce. De lives que vendem em tempo real a links de pagamento no WhatsApp, o consumidor atual não apenas descobre produtos nas redes, ele também compra, paga e recebe.
Durante a pandemia de 2020, esse comportamento explodiu. Milhares de pequenos negócios migraram para o digital, enquanto grandes marcas investiram em experiências imersivas e interativas. O resultado foi o nascimento de uma nova economia social, onde cada seguidor é um potencial cliente e cada conteúdo pode gerar conversão.
Hoje, em 2025, o social commerce se consolida como uma grande tendência do e-commerce global, movido por machine learning, pagamentos instantâneos e personalização de ponta.
O que é social commerce?
Social commerce é a venda que acontece diretamente na rede social, permitindo que o usuário descubra, avalie e compre produtos sem ser redirecionado para lojas virtuais.
Nos anos 2010, marcas usavam Facebook e Twitter apenas para gerar tráfego para seus sites. Era o início do chamado social selling, voltado a relacionamento e influência, mas sem compra direta.
Com o tempo, as plataformas incorporaram botões de compra, catálogos integrados e anúncios clicáveis, inaugurando o social commerce 2.0: uma experiência mais fluida e conveniente.
A grande virada veio com a pandemia. O isolamento impulsionou lives de vendas, catálogos no Instagram e pagamentos via link, aproximando vendedores e consumidores de forma inédita. De 2020 a 2025, o modelo amadureceu para um processo de compra totalmente integrado.
Hoje, o social commerce 3.0 representa mais que uma tendência, é a fusão entre comunidade, conveniência e conversão. Um modelo onde cada interação pode se transformar em venda e onde as marcas constroem relacionamento e receita no mesmo espaço em que o público vive, conversa e consome.
Evolução do social commerce no Brasil
Segundo a plataforma Research and Markets, o mercado de social commerce no Brasil experimentou um alto crescimento de 2021 a 2024, atingindo um CAGR de 23,1%.
Espera-se que esse avanço continue, com a previsão de crescimento do mercado a um CAGR de 10,7% durante 2025-2030. Até o final de 2030, o setor deverá expandir de seu valor de 2024 de US$3,58 bilhões para aproximadamente US$6,92 bilhões.
Como funciona o social commerce?

Em vez de levar o usuário para uma loja virtual ou marketplace, as plataformas sociais concentram todas as etapas em um só ambiente, tornando a jornada de compra mais curta, intuitiva e interativa.
Na prática, isso acontece em quatro etapas principais:
- Descoberta e engajamento: o consumidor conhece produtos por meio de vídeos, lives, influenciadores ou anúncios nativos. O conteúdo desperta o desejo e cria conexão emocional com a marca.
- Interação e prova social: comentários, avaliações e compartilhamentos reforçam a confiança e ajudam o usuário a decidir.
- Compra dentro da plataforma: com o avanço dos checkouts de pagamento, é possível criar links específicos para cada produto, levando o cliente a uma página de pagamentos transparente e personalizada.
- Atendimento e fidelização: chatbots e mensagens automatizadas no WhatsApp ou e-mail mantêm o relacionamento pós-compra, gerando recompra e novas indicações.
Essa dinâmica cria uma experiência de compra fluida e personalizada, onde cada interação é uma oportunidade de conversão. A combinação de dados, hiperautomação e engajamento transforma as redes em verdadeiros ecossistemas de venda.
Quais são os tipos de social commerce?
O social commerce se manifesta em diferentes formatos, que variam conforme o comportamento do público e o canal utilizado. Os principais são:
Social commerce direto (ou nativo)
A venda tem início na rede social (por mensagens, lives, posts ou stories), mas o pagamento é concluído no checkout integrado.
É uma opção muito utilizada por pequenas empresas e infoprodutores que trabalham com links de pagamento.
Quando o checkout é otimizado, seguro e conectado a ferramentas de gestão e marketing, esse modelo tende a alcançar altas taxas de conversão.
Live commerce
Popularizado na China e impulsionado globalmente durante a pandemia, esse formato combina transmissões ao vivo e compras em tempo real.
O público assiste à demonstração, interage no chat e compra com um clique no link de pagamento. É um modelo mais dinâmico e envolvente.
Community commerce
Focado em comunidades e criadores de nicho, esse modelo transforma grupos e audiências em canais de venda.
É comum em fóruns, clubes de assinatura e grupos no Telegram ou WhatsApp. A autenticidade e a confiança são o diferencial aqui.
Influencer commerce
Baseia-se no poder de recomendação de influenciadores e criadores de conteúdo.
Os produtos são apresentados de forma orgânica, dentro da rotina do criador, com links rastreáveis e comissões por conversão.
Em resumo, todos os tipos de social commerce têm o mesmo objetivo: reduzir a distância entre o desejo e a compra. O que muda é a forma de interação e o nível de integração entre a rede social e o processo de pagamento. É nesse ponto que soluções como a Digital Manager Guru se destacam, com checkouts otimizados, links de pagamento e automações que conectam vendas, relacionamento e gestão em um só fluxo.
Principais vantagens
Segundo a Research and Markets, o Brasil tem se destacado no avanço do social commerce, impulsionado pela alta presença digital e pela confiança crescente nas compras via redes sociais.
Em uma pesquisa de fevereiro de 2023, cerca de 65% dos consumidores familiarizados com o modelo afirmaram adquirir produtos diretamente por esses canais.
Principais vantagens:
- Compra sem sair da rede social: o usuário descobre, avalia e paga no mesmo ambiente, reduzindo atrito e aumentando a taxa de conversão.
- Maior engajamento e proximidade com o público: comentários, curtidas e mensagens fortalecem o relacionamento e criam vínculo emocional com a marca.
- Prova social em tempo real: recomendações, avaliações e interações de outros consumidores aumentam a confiança e influenciam novas compras.
- Conversões mais rápidas: o funil é encurtado, do conteúdo à compra, tudo acontece em poucos cliques, o que acelera a decisão.
- Personalização da experiência: algoritmos e IA ajustam ofertas conforme o comportamento e interesses do usuário.
- Baixo custo de entrada: pequenos negócios podem vender diretamente nas redes, sem precisar investir em sites complexos ou marketplaces.
- Integração com pagamentos instantâneos: com soluções como o Pix e links de pagamento, a transação é imediata e segura.
- Alcance orgânico potencializado: cada interação (curtida, compartilhamento, comentário) gera exposição gratuita, ampliando o alcance da marca.
- Dados e métricas integradas: as plataformas fornecem insights sobre comportamento e desempenho das campanhas, permitindo otimização constante.
Em resumo, o social commerce é vantajoso porque transforma a rede social em um canal completo de descoberta, relacionamento e venda.
Como aplicar na sua empresa
O Social Commerce 3.0 vai além de entender como vender nas redes sociais: ele integra conteúdo, engajamento e tecnologia para transformar cada interação em uma oportunidade de conversão.
A seguir, veja como colocar esse modelo em prática de forma estratégica:
1. Escolha os canais mais relevantes
Identifique onde seu público realmente está. Foque nas redes em que já existe engajamento e expanda de forma planejada.
Plataformas como Instagram, TikTok, YouTube e WhatsApp são as mais populares, mas é importante filtrar de acordo com o perfil da sua audiência.
Por exemplo, o Pinterest atrai quem busca inspirações de arquitetura e design, enquanto a Twitch é mais voltada para o público gamer.
2. Crie links de pagamento
Gere links de pagamento para produtos ou campanhas na plataforma. Eles incluem valor, descrição e opções de parcelamento, podendo ser compartilhados via WhatsApp, DM do Instagram, bio do TikTok ou QR Code em lives.
O cliente escolhe o método de pagamento e finaliza em segundos, com segurança e registro completo da transação.
3. Produza conteúdo interativo
Promova lives semanais, lançamentos com vídeos curtos, quizzes e experiências imersivas.
Faça parcerias com influenciadores do seu nicho e use depoimentos de clientes. Inclua CTAs claros como “compre agora” ou “acesse o link fixado” para direcionar o público.
4. Personalize o checkout
Adapte o checkout à identidade visual da sua marca para reforçar credibilidade e consistência na experiência de compra.
Mantenha apenas os campos realmente necessários e elimine etapas que geram atrito, quanto mais simples e familiar for o processo, maior a taxa de conversão.
5. Integre com ferramentas essenciais
A jornada de compra não termina no checkout, especialmente quando há abandono de carrinho.
Conecte sua operação a ferramentas de CRM, recuperação de vendas, remarketing, e-mail marketing e aplicativos de mensagens. Essa integração permite nutrir leads, retomar oportunidades e manter um relacionamento contínuo com o cliente, aumentando o valor e a recorrência das vendas.
6. Analise dados e otimize
Acompanhe métricas como cliques, taxa de conversão e tempo médio de pagamento. Ajuste horários, formatos e ofertas com base nos resultados.
Use testes A/B para otimizar elementos visuais e de pagamento, pequenos ajustes podem gerar grandes ganhos de desempenho.
7. Priorize o mobile commerce
Segundo a CNDL, 87% dos usuários brasileiros compram pela internet usando o smartphone.
Por isso, garanta uma jornada fluida em telas pequenas, com checkout mobile, botões claros e o mínimo de cliques até o pagamento.
Crie links de pagamento, personalize seu checkout e venda direto das redes.
Como produzir conteúdo para social commerce?
Produzir conteúdo para social commerce é unir entretenimento, valor e conversão. A diferença está no propósito: cada publicação precisa inspirar, informar e, ao mesmo tempo, gerar uma ação de compra.
Veja como criar conteúdos que vendem sem parecer uma venda:
- Conteúdo autêntico: mostre o produto em uso real, com pessoas de verdade e linguagem próxima do público. Quanto mais natural, maior a conexão e a confiança.
- Vídeos curtos e dinâmicos: formatos como Reels, Shorts e TikToks são perfeitos para apresentar benefícios, bastidores e depoimentos em segundos.
- Lives de vendas: use transmissões ao vivo para demonstrar produtos, responder dúvidas e oferecer cupons exclusivos. O formato gera senso de urgência e engajamento imediato.
- Conteúdo educativo: ensine algo relacionado ao seu produto. Tutoriais, comparativos e dicas posicionam a marca como autoridade e despertam o desejo de compra.
- Prova social e storytelling: destaque avaliações, resultados e histórias reais de clientes. Pessoas confiam em outras pessoas mais do que em anúncios.
- CTA claro e integrado: sempre direcione o público para o próximo passo com palavras chamativas para vendas, um link de pagamento, uma conversa no WhatsApp ou o botão “comprar agora”.
- Consistência visual e narrativa: mantenha uma identidade forte e coerente. O público precisa reconhecer sua marca mesmo sem ver o logo.
O segredo é equilibrar entretenimento e propósito comercial. No social commerce, vender é consequência de gerar valor e criar vínculos reais, e o conteúdo é a ponte que transforma seguidores em compradores.
Como a Guru pode ser seu parceiro ideal no Social Commerce
A Digital Manager Guru é mais do que uma plataforma de pagamentos: é o ecossistema completo para quem quer transformar audiência em receita.
Com soluções que unem tecnologia, automação e performance, a Guru simplifica a venda social e ajuda empreendedores a escalar resultados com liberdade e controle total da operação.
Principais diferenciais:
- Checkout de alta conversão: interface otimizada, com poucas etapas e campos essenciais, que elimina atritos e aproveita o impulso de compra.
- Split de pagamento automático: ideal para afiliados, coprodutores ou parcerias comerciais.
- Integrações completas: conecte seu checkout ao CRM, e-mail marketing, automações de WhatsApp, remarketing, recuperação de vendas e área de membros.
- Teste A/B Neural: teste variações de layout e comportamento de compra para descobrir automaticamente a versão que mais converte.
- Segurança e credibilidade: sistema com certificação PCI Compliance e criptografia avançada para proteger dados e pagamentos.
- Personalização visual: adapte o checkout à identidade da sua marca, reforçando consistência e confiança na jornada de compra.
- Métricas essenciais e relatórios em tempo real: acompanhe desempenho, taxas de conversão e receita em um único painel intuitivo.
- Links de pagamento otimizados: gere links personalizados para vender em qualquer canal, stories, DMs, grupos ou lives.
Com a Guru, o social commerce 3.0 ganha estrutura e inteligência para escalar. Faça um teste grátis e impulsione seu negócio!
Resumo
O social commerce é a evolução do e-commerce tradicional. Ele transforma redes sociais em vitrines, canais de relacionamento e pontos de venda.
De 2020 até 2025, impulsionado pela pandemia e pela expansão do Pix, esse modelo ganhou força no Brasil e no mundo. Hoje, com o social commerce 3.0, é possível vender diretamente nas redes, criar checkouts otimizados e integrar toda a operação com automação e análise de dados.
Mais do que uma tendência, o social commerce é o futuro das vendas online, e plataformas como a Digital Manager Guru tornam esse futuro possível, simples e escalável.
FAQ
É a venda feita diretamente dentro das redes sociais, unindo conteúdo, comunidade e conveniência. O usuário descobre, avalia e compra sem sair da plataforma.
O social selling foca em relacionamento e geração de leads; o social commerce, em contrapartida, permite que a compra aconteça dentro da própria rede social.
Sim. Ele reduz custos, simplifica o processo de venda e permite alcançar o público onde ele já está, nas redes sociais.
Instagram, TikTok, WhatsApp e YouTube estão entre os principais. Cada um oferece recursos próprios para vender e engajar.
A Guru centraliza pagamentos, automações e análises em um só lugar. Com links de pagamento, checkouts otimizados e integrações completas, ela elimina barreiras e potencializa conversões em qualquer canal digital.
A expressão social commerce vem do inglês e une duas palavras: social (social) e commerce (comércio). Ele passou a ser usado quando as plataformas começaram a permitir que as vendas acontecessem diretamente nelas, transformando interação em conversão.
O canal de social commerce se destaca por unir conteúdo, interação e conversão. Suas principais características são:
- Integração direta com redes sociais, como Instagram, TikTok e WhatsApp;
- Compras sem sair da plataforma, com links de pagamento e catálogos integrados;
- Engajamento e prova social, já que curtidas, comentários e recomendações influenciam as decisões de compra;
- Conteúdo como motor de vendas, combinando entretenimento e influência digital.


