O mercado digital e a transformação das empresas na pós-pandemia
Depois da tempestade, virá a verdadeira mudança. A transformação, mais digital do que nunca, é irreversível. Os mercados vão precisar comunicar mais e melhor.
Todas as marcas, de forma positiva ou negativa, foram afetadas pela crise mundial causada pelo novo Coronavírus. E o período pós-pandemia será um verdadeiro desafio para quem procura resultados, diferenciação, relevância e, sobretudo, novos consumidores.
E olhando para a forma como reagiram ao momento em si ou aos consumidores (desejos, anseios e necessidades), empresas de todas as dimensões e quadrantes têm em mãos uma tarefa sem precedentes: ter que repensar ou, pelo menos, ajustar o seu posicionamento, o seu core business.
Porque sem comunicar e sem capacidade de se adaptar, uma marca simplesmente não existe. E a pandemia foi o melhor exemplo dessa situação.
# Próximos Passos
- Reestruturar investimentos e ações de comunicação;
- A melhor maneira das marcas responderem a um cenário digital pós-pandemia será tentar perceber o que mudou nos hábitos dos consumidores;
- É fundamental entender o impacto causado na vida das pessoas. As marcas, estas, vão continuar sendo as mesmas, com mais ou menos relevância ou share de mercado.
# O engajamento das marcas
Do lado das marcas, podemos, para começar, falar sobre a questão filantrópica.
Grandes empresas (Google, Facebook, Stella Artois e, no Brasil, por exemplo, a Natura, Avon, Boticário, Itaú, Sebrae) fizeram esforços sem pensar em vendas. Fabricando produtos para ajudar a combater a pandemia, ofereceram soluções para ajudar as pessoas a atravessar a crise anunciada.
# O feedback das pessoas
Do lado dos consumidores, os hábitos de consumo e atitude foram as que chamaram mais atenção, pelo seu grau de mudança e pela capacidade de adaptação.
O home office, por exemplo, obrigou milhares de pessoas a utilizar ferramentas até então desconhecidas para muitas delas.
Vamos falar aqui do Zoom, uma empresa americana que fornece um serviço de conferência remota que combina videoconferência, reuniões online, bate-papo e colaboração móvel. O seu volume de downloads foi tão grande que, desde janeiro, as suas ações dispararam mais de 1000%.
Por outro lado, e com todas as atividades ao ar livre canceladas, como shows, festas, jogos de futebol, etc, as marcas tiveram que pensar e comunicar diferente. E aqui falamos de tantos artistas que criaram lives, gerando entretenimento gratuito e em tempo real para milhões de pessoas.
#Comportamentos
Novos públicos-alvo (de todas as idades e classes sociais) deixaram de lado os bens não-essenciais e direcionaram, em um curto espaço de tempo, seus hábitos para o consumo online – aplicativos de chamadas em vídeo, e-commerce e aplicativos de entrega de refeições e compras.
Por exemplo, entre 24 de fevereiro e 22 de março, segundo uma pesquisa do Google Trends Data, as buscas online por “delivery de mercado perto de mim” teve um crescimento registrado de 200%!!!
# O futuro a curto prazo
possível dizer que haverá ainda mais mudanças no período pós-pandemia? Que as lojas físicas, tendencialmente, vão perder importância e passar a comunicar em uma vertente mais digital? Ainda não sabemos a resposta. Mas o fato é que circunstâncias extremas levaram a medidas extremas.
O mundo online, antes olhado de lado, agora é um motor ainda maior de desenvolvimento e progresso. As vendas pela internet, neste momento, são uma prioridade: 71% dos brasileiros aumentaram suas compras online na pandemia.
E considerando apenas as primeiras semanas do passado mês de abril, o comércio eletrônico cresceu 29% – os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, a ABComm. Ou seja, perante um cenário inesperado, a reinvenção não só é necessária como obrigatória.
E o mais importante: é tempo de começarmos a monitorar, com novas estratégias de comunicação, proximidade e envolvência, as ações das empresas e anunciantes em um cenário digital pós-pandemia.
Mudar a forma de comunicar, de chegar ao nosso target. Porque as marcas mais lembradas irão ser aquelas que, no meio da incerteza de uma crise global, fizeram a diferença, e se envolveram emocionalmente com os consumidores, tratando-as simplesmente como pessoas.
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